domingo, 28 de setembro de 2008
Tasca do Edgar - 26.09.2008
Sexta dia 26.08 foi a vez de conhecermos a Tasca do Edgar, na Rua Alice. O próprio Edgar nos recebeu muito bem e pudemos experimentar os pastéis de diversos sabores que já ficam prontos no balcão do boteco... acho que estou ficando tão acostumada com botecos que eles já me parecem belos restaurantes! Não tinha cerveja de garrafa, mas tinha o chopp escuro que eu tanto prezo! Tinha caipirinhas e vinho de caneco também... (Beta que o diga, né?). Além dos pastéis, tinha um bom caldinho de feijão e um bolinho de bacalhau no formato de kibe... Mto bom! Atendimento nota 10! No sábado os caçadores voltaram lá para almoçar a feijoada, mas o que me deixou com água na boca mesmo foi a rabada. Vou ter que voltar! (Postado por Laura)
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Rio-Brasília - 19.09.2008
Nesta sexta foi a vez de conhecer o boteco vencedor da eleição do blog Bairros.com, do Globo Online. Chegamos primeiro eu, Vander e Luc... Seguidos pelo Riba... E lá sentamos na birosca... cheios de expectativas, animados em degustar a cerveja de garrafa e os pastéis da foto do jornal virtual... Logo de cara percebemos que o atendimento não estava muito redondo e que teríamos que nos levantar para não morrer de sede... Como descreveu o Vander posteriormente, o boteco era meio mandrake. Fato é que desapontados, e quase expulsos pela própria dona do boteco quando a galera foi chegando, fomos sentar no bar ao lado, dos mesmos donos... Os caçadores não deixaram a peteca cair e lotamos o não-boteco, degustamos dúzias de pastéis, carne assada, linguicinha acebolada, engradados de cerveja de garrafa Original além da caipirinha feita no balde de metal, o mesmo balde que posteriormente foi utilizado para limpar o banheiro! Hahahahahaha... Um detalhe que não me permitirão esconder: a certa altura eu tive que me levantar e educamente pedir licença para me encontrar com o raul no toilet... Pronto, eu disse, tá dito... Mas a culpa deve ser do limão... Ouvi dizer que o Dr Bactéria arrasou com o limão. Disse que é preciso lavá-los com água sanitária... Enfim, a noite foi maravilhosa e acabou tarde. Mas o grande vencedor dos botecos da zona norte deixou a desejar... Inconformada com a decepção, resolvi pesquisar no google (não vivo mais sem ele) e encontrei um blog (http://butecodoedu.blogspot.com/) onde tudo foi esclarecido! Os caçadores foram ao enterro do Rio-Brasília! Pelo que entendi o negócio cresceu (o bolso e os olhos dos donos do boteco) e eles resolveram 'matar' o pequeno boteco para abrir logo ao lado um grande boteco, sem cara boteco, sem preço de boteco e sem os seus fãs originais... (postado por Laura)
domingo, 21 de setembro de 2008
Caçadores no Recanto do Mundo
Caçadores andando a cavalo: "Biscoito" e "Wheres"
Este é o "famoso lombo" da Xuxu
Olá amigos Caçadores,
Como agora resolvemos não somente caçar botecos, mas também aventuras, no último fds, 12 a 14/09, resolvemos ir ao RM (Recanto do Mundo) - o meu sítio em São Vicente. Viagem recheada de aventuras, novos jargões, churrascos em plena madrugada até o nascer do sol, bebidas de todos os tipos: da famosa caipirinha, passando pela "Sol" até "Pau na coxa", deu de tudo. Mas o que nos apagou mesmo foi o tal "pó de pirlimpimpim" de maracujá preparado pelo nosso último aventureiro.
Não podemos deixar de mencionar o famoso banho de piscina em plena madrugada regado a "chuuuva de piiiiiii....", passando pelos passeios nos coitados dos cavalinhos: "Biscoito" e "Wheres".
A irreverência ficou por conta dos casamentos na roça, ressaltandos os casais formados: Xuxu & Riba e Nana & Wando das Calçolas honéééstas e vice-versa, sei lá... o que importa é que a ordem não importa.
O agito ficou por conta do nosso violeiro Vovô Tatá no quarto Surubão, onde se deu início o romance Riba e Xuxu, vide seu "bumbum" virar travesseiro e ele achar "música" para seus ouvidos o ronco da bela amada.
Ao fim da tarde de domingo fomos embora tristes com a despedida mas felizes com mais uma aventura regada a muitas gargalhadas e deixando pra trás muita "merda" no sentido literal da palavra... "meu tio vai me matar!!!"
Mas valeu MTO A PENA!! Só quem foi é que pode contar!!
E pra quem nao foi, aqui estão umas fotinhos pra ficarem com água na boca! (Postado por Beta)
Este é o "famoso lombo" da Xuxu
O que seria isto? Chuva de piiii...?? Um Ovni? Ou o homem voador? hehe
Olá amigos Caçadores,
Como agora resolvemos não somente caçar botecos, mas também aventuras, no último fds, 12 a 14/09, resolvemos ir ao RM (Recanto do Mundo) - o meu sítio em São Vicente. Viagem recheada de aventuras, novos jargões, churrascos em plena madrugada até o nascer do sol, bebidas de todos os tipos: da famosa caipirinha, passando pela "Sol" até "Pau na coxa", deu de tudo. Mas o que nos apagou mesmo foi o tal "pó de pirlimpimpim" de maracujá preparado pelo nosso último aventureiro.
Não podemos deixar de mencionar o famoso banho de piscina em plena madrugada regado a "chuuuva de piiiiiii....", passando pelos passeios nos coitados dos cavalinhos: "Biscoito" e "Wheres".
A irreverência ficou por conta dos casamentos na roça, ressaltandos os casais formados: Xuxu & Riba e Nana & Wando das Calçolas honéééstas e vice-versa, sei lá... o que importa é que a ordem não importa.
O agito ficou por conta do nosso violeiro Vovô Tatá no quarto Surubão, onde se deu início o romance Riba e Xuxu, vide seu "bumbum" virar travesseiro e ele achar "música" para seus ouvidos o ronco da bela amada.
Ao fim da tarde de domingo fomos embora tristes com a despedida mas felizes com mais uma aventura regada a muitas gargalhadas e deixando pra trás muita "merda" no sentido literal da palavra... "meu tio vai me matar!!!"
Mas valeu MTO A PENA!! Só quem foi é que pode contar!!
E pra quem nao foi, aqui estão umas fotinhos pra ficarem com água na boca! (Postado por Beta)
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
O boteco: origens...
"Numa época em que tudo era mais simples e concreto, Luis Alphonsus foi às ruas em busca da alma dos pés-sujos do Rio. Não me parece que ele tenha tido qualquer dificuldade em encontrar. Pois não havia, então, nenhuma dúvida a respeito do que era um boteco de verdade. Em 1978, não havia redes de botequins, muito menos bares temáticos. Pé-sujo era simplesmente onde o povão bebia e conversava. Onde engravatado não entrava, e moça boba de classe média apertava o passo, assustada, quando passava na porta. Era onde se vendia cigarro no varejo, fumo solto pra cachimbo, sedas Colomy e ficha de telefone. Onde o ovo era rosa não por estilo, mas para afastar as moscas. E a rabada estava lá, toda a semana, só porque era a única coisa que o cozinheiro nordestino sabia fazer. Bar, boteco, botequim, birosca: no bojo desses bês, de Botafogo a Bangu, a câmera de Luiz Alphonsus revela aos poucos o inventário/itinerário da birita. Birita braba, barata, a de balcão. Ou bebida mansa na mesa, garrafa pela metade, rótulo cintilante, com direito a conversa mais assentada. Pouca luz: à noite um limão na Lapa. Mais luz: uma lourinha às onze da matina, mais perto da praia: brilho de suor, brilho de gelo, o sol incendiando o asfalto ao redor deste escuro e minúsculo oásis. O fotógrafo registra de um só trago. Fumaça: início de briga, brincadeira. Mais brahma. Foco. Vidro contra vidro, riso que atravessa o riso: o dia tilinta ali dentro em movimentos lentos: intervalo o tempo amorfo da metrópole. O fotógrafo registra. O artista é o olho que pisca. Olho sem dono que devassa a intimidade mal iluminada da sinuca, da porrinha, do papo meio sussurrado entre cartas de baralho, farelos de sanduíche. O grafismo do néon. A TV que tremula em faixas de luz imprecisas, como as imprecisas ondas do som que cruzam o recinto: espaço de solidão, espaço de convívio. A prateleira totêmica que aculula ícones e garrafas, as tochas de um estranho altar etílico em que de repente assoma o cavalo branco de São Jorge. Birinight. Arte menos palavra. Pesquisa obsessiva deste enredo cavado no possível: o de um povo que mata sua sede." (Eudoro Augusto Macieira Rio, janeiro de 1980)
sábado, 6 de setembro de 2008
Armazém Cardosão - 22.08.2008
Depoimento de caçadora: "Colocando os assuntos em dia: a caçada do dia 22.08 foi muito legal e inusitada! Merece ser comentada! Um antigo e simples recanto numa rua alta de Laranjeiras, com prateleiras onde se viam produtos de limpeza e legumes à venda, parecia que estávamos em outra cidade! O Armazém Cardosão é famoso pela deliciosa empadinha de camarão! Cheguei cedo e tive que sair logo para uma reunião de negócios... mas fiquei tempo suficiente para sentir o cheiro do feijão sendo refogado para a grande feijoada do dia seguinte! E é claro que isso bastou para que decidíssimos que no almoço de sábado estaríamos de volta!" (postado por Laura)
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Final do Festival "Cumida de Boteco"
Segue reportagem do dia 04/09/08 do "Globo":
Caro leitor:
Você há de perdoar se as que se seguem forem ainda mais mal-traçadas que o normal. Culpa da ressaca, adquirida ontem à noite durante o encerramento do Festival Comida Di Buteco. Que - não poderia ser diferente - promoveu uma grande festa regada a muito samba, cerveja e comida para anunciar quem, afinal, foi eleito pelo público e pela crítica o melhor petisco do Rio.
Quer saber? Deu subúrbio na cabeça. E com justiça. O bar Orginal do Brás, reduto gastronômico-boêmio de Brás de Pina, passou o rodo e levou todos os prêmios do festival: melhor higiene, melhor temperatura de bebida, melhor atendimento e, por fim, melhor petisco. No caso, o surpreendente "rolê pelo subúrbio", uma versão sofisticada e saborosíssima do prosaico bife rolê recheado com cenoura.
Na categoria petisco, foram agraciados também, com o segundo e o terceiro prêmios, o Aconchego Carioca e o Siri. A mítica casa de Kátia Barbosa e sua família concorreu com o bolinho de feijoada com torresmo, e o restaurante da Tijuca estava no páreo com a sua clássica porção de camarão miúdo ao alho. O escrutínio, que durou 31 dias e teve 30 bares concorrentes, contou com 20 mil votos válidos - pouco se comparado com os 400 mil da última edição do Festival Comida di Buteco em Belo Horizonte, mas bastante considerável se levarmos em conta que a primeira edição do evento por lá, dez anos atrás, teve só cinco mil votantes.
Pois bem: ontem, na festa, quando a turma competente do Original do Brás subiu no palco pela quarta vez seguida para receber o prêmio de melhor petisco, depois de já ter abiscoitado os três primeiros, muita gente fez cara de desapontamento. Puro despeito. Tal e qual um Michael Phelps botequeiro, um Usain Bolt etílico, o Original do Brás ganhou tudo porque estava, de fato, um patamar acima dos adversários.
Não que qualquer outro bar ali não tivesse todas as credenciais necessárias para levar com méritos o prêmio de melhor petisco também. Mas a visão empresarial dos donos do Original, aliada ao conhecimento que eles já têm da filosofia do Festival Comida di Buteco (participaram como convidados da festa de encerramento do evento em BH este ano, por exemplo), fez o bar investir naquilo que, no fim das contas, faz toda a diferença entre a vitória e a derrota em qualquer eleição: campanha.
Se você, caro leitor, foi ao Original do Brás neste mês de agosto, muito provavelmente levou para casa um abridor de garrafas. Talvez tenha até ganhado - ou comprado - uma camiseta comemorativa da participação do bar no Festival. E se comeu o "rolê pelo subúrbio", certamente notou, além do sabor, o capricho com que ele foi visualmente elaborado, servido com bandeirolas decorativas em barquetes comestíveis que mais faziam lembrar um canapé de alta gastronomia.
Todo esse capricho, que certamente custou trabalho e planejamento, rendeu avaliações mais positivas. Até de quem odeia bife rolê com cenoura, tenho certeza...
E ontem veio a recompensa por toda essa campanha bem planejada: quatro merecidas medalhas de ouro.
Aos donos, funcionários, vizinhos e torcedores do Original do Brás, deixo aqui meus parabéns. Valeu o esforço.
E parabéns também ao Comida di Buteco, que estreou com coragem e competência a versão carioca dessa boa idéia mineiríssima que é, simplesmente, botar o povo para botecar e perpetuar uma das manifestações mais genuínas da cultura brasileira: a conversa jogada fora em torno de uma mesa de bar. O resto é firula.
***
E a você, relapso leitor que não visitou nenhum dos bares vencedores, seguem os endereços:
Original do Brás: Rua Guaporé 680, Brás de Pina — 3866-1313. Ter a qui, das 15h às 23h; sex e sáb, das 13h à meia-noite; dom, do meio-dia às 22h. C.C.: M e V.
Restaurante Siri: Rua dos Artistas 2, Vila Isabel — 2208-6165. Seg a qui, das 11h30m à meia-noite; sex e sáb, das 11h30m à 1h30m; dom, das 11h30m às 23h. C.C.: Todos.
Aconchego Carioca: Rua Barão de Iguatemi 388-A, Praça da Bandeira — 2273-1035. Ter a sex, do meio-dia à meia-noite; sáb, do meio-dia às 18h; dom, do meio-dia às 17h. C.C.: Todos.
Caro leitor:
Você há de perdoar se as que se seguem forem ainda mais mal-traçadas que o normal. Culpa da ressaca, adquirida ontem à noite durante o encerramento do Festival Comida Di Buteco. Que - não poderia ser diferente - promoveu uma grande festa regada a muito samba, cerveja e comida para anunciar quem, afinal, foi eleito pelo público e pela crítica o melhor petisco do Rio.
Quer saber? Deu subúrbio na cabeça. E com justiça. O bar Orginal do Brás, reduto gastronômico-boêmio de Brás de Pina, passou o rodo e levou todos os prêmios do festival: melhor higiene, melhor temperatura de bebida, melhor atendimento e, por fim, melhor petisco. No caso, o surpreendente "rolê pelo subúrbio", uma versão sofisticada e saborosíssima do prosaico bife rolê recheado com cenoura.
Na categoria petisco, foram agraciados também, com o segundo e o terceiro prêmios, o Aconchego Carioca e o Siri. A mítica casa de Kátia Barbosa e sua família concorreu com o bolinho de feijoada com torresmo, e o restaurante da Tijuca estava no páreo com a sua clássica porção de camarão miúdo ao alho. O escrutínio, que durou 31 dias e teve 30 bares concorrentes, contou com 20 mil votos válidos - pouco se comparado com os 400 mil da última edição do Festival Comida di Buteco em Belo Horizonte, mas bastante considerável se levarmos em conta que a primeira edição do evento por lá, dez anos atrás, teve só cinco mil votantes.
Pois bem: ontem, na festa, quando a turma competente do Original do Brás subiu no palco pela quarta vez seguida para receber o prêmio de melhor petisco, depois de já ter abiscoitado os três primeiros, muita gente fez cara de desapontamento. Puro despeito. Tal e qual um Michael Phelps botequeiro, um Usain Bolt etílico, o Original do Brás ganhou tudo porque estava, de fato, um patamar acima dos adversários.
Não que qualquer outro bar ali não tivesse todas as credenciais necessárias para levar com méritos o prêmio de melhor petisco também. Mas a visão empresarial dos donos do Original, aliada ao conhecimento que eles já têm da filosofia do Festival Comida di Buteco (participaram como convidados da festa de encerramento do evento em BH este ano, por exemplo), fez o bar investir naquilo que, no fim das contas, faz toda a diferença entre a vitória e a derrota em qualquer eleição: campanha.
Se você, caro leitor, foi ao Original do Brás neste mês de agosto, muito provavelmente levou para casa um abridor de garrafas. Talvez tenha até ganhado - ou comprado - uma camiseta comemorativa da participação do bar no Festival. E se comeu o "rolê pelo subúrbio", certamente notou, além do sabor, o capricho com que ele foi visualmente elaborado, servido com bandeirolas decorativas em barquetes comestíveis que mais faziam lembrar um canapé de alta gastronomia.
Todo esse capricho, que certamente custou trabalho e planejamento, rendeu avaliações mais positivas. Até de quem odeia bife rolê com cenoura, tenho certeza...
E ontem veio a recompensa por toda essa campanha bem planejada: quatro merecidas medalhas de ouro.
Aos donos, funcionários, vizinhos e torcedores do Original do Brás, deixo aqui meus parabéns. Valeu o esforço.
E parabéns também ao Comida di Buteco, que estreou com coragem e competência a versão carioca dessa boa idéia mineiríssima que é, simplesmente, botar o povo para botecar e perpetuar uma das manifestações mais genuínas da cultura brasileira: a conversa jogada fora em torno de uma mesa de bar. O resto é firula.
***
E a você, relapso leitor que não visitou nenhum dos bares vencedores, seguem os endereços:
Original do Brás: Rua Guaporé 680, Brás de Pina — 3866-1313. Ter a qui, das 15h às 23h; sex e sáb, das 13h à meia-noite; dom, do meio-dia às 22h. C.C.: M e V.
Restaurante Siri: Rua dos Artistas 2, Vila Isabel — 2208-6165. Seg a qui, das 11h30m à meia-noite; sex e sáb, das 11h30m à 1h30m; dom, das 11h30m às 23h. C.C.: Todos.
Aconchego Carioca: Rua Barão de Iguatemi 388-A, Praça da Bandeira — 2273-1035. Ter a sex, do meio-dia à meia-noite; sáb, do meio-dia às 18h; dom, do meio-dia às 17h. C.C.: Todos.
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