quarta-feira, 4 de maio de 2011

Maratona gastronomica-butecal

Este final de semana fizemos uma maratona gastronomica-butecal. Começamos na sexta visitando o Gracioso e Angu do Gomes. Não achei nada demais nos petiscos concorrentes que provei. O Gracioso veio com sua versão bolinho para manter a tradição (foto121), mas bolinho por bolinho o do Colarinho é muito melhor. O cariocajé do Angu do Gomes (foto120) também não gostei, mas a maioria gostou. Eu particularmente achei muito engordurado, apesar de achar um petisco criativo.





No sábado fomos nos aventurar lá pelo subúrbio. A viagem foi uma aventura, mas adoro essas aventuras despretensiosas que são tão maneiras que marcam. Como é tradição, aquela confusão até conseguirmos juntar todo mundo, mas não tão britânicos as 12 e pouquinho estávamos todos reunidos. As 12:53h estava indicando em um painel digital a previsão da partida do trem. O trem me surpreendeu: Limpo, bem sinalizado e com ar-condicionado. Na viagem uma a infestação de vendedores, é um verdadeiro espetáculo, uma infinidade de quinquilharias e de figuras exóticas. Teve até um vendedor oferecendo uma espécie de atadura para pulso aberto, alguém sabe o que é isso??? E outro que vendia pele, uma espécie de torresmo, como sua pele fosse. Durante a viagem passamos por uma espécie de centro que anunciava em um grande letreiro “Desatadora de nós” Será alguma coisa relacionado com crochê?? He He He


Chegamos na estação Brás de Pina uns 30 minutos depois de nossa partida da Central. Desembarcamos e não tivemos muita dificuldade para encontrar o famoso Original do Brás (fotos 118 e 117), que fica muito próximo da estação.



Uma coisa que me fascina muito nesta cidade e essa mania de nos surpreender com coisas inusitadas e inesperadas. Temos butecos muito maneiros encravados no meio do subúrbio. Deu-me até uma certa inveja por não tê-los como vizinhos na zona sul, mas, vamos ser justos, eles tem é que ficar por lá mesmo para ter o charme e a dificuldade de acessá-los, no direito dizemos que tem que haver o principio da distributividade. Bem, voltando ao buteco, fomos muito bem atendidos pelo dono e pelos funcionários. Alguns minutos depois chegou uma galera com umas vinte pessoas que estavam fazendo uma maratona por botecos. Lembrei-me dos áureos tempos que juntávamos uma galera nesse porte. A parada deles era bem profissional com van e tudo.





O petisco muito gostoso, mas não como o nome do bar, não tinha muito de original (foto115). Destaque para o Paveritos (foto111) que é o petisco com doritos a mistura suave do sal com doce é fantástica, esse sim merece uma menção especial. Outros petiscos a canjiquinha, empada, o rolé e a caipirinha de carambola fecharam o pacote com chave de ouro (fotos 116, 114, 113, 112).





Depois, os maratonistas, não satisfeitos partiram para o bar da Portuguesa (fotos 06, 07 e 08). O grupo que encontramos no Original também estava lá. Um pouco depoistivemos a surpresa de ver um espetáculo promocional dos patrocinadores com Elke Maravilha e um show de uma dupla que usava musicas famosas usando nome de comidas. O bar esta concorrendo com o petisco Piscinão de Ramos (fotos 13 e 14) que é um caldo com frutos do mar. Gostoso mas dei uma nota baixa porque fugiu da regra que era utilizar, feijão, carne-seca, etc, eles colocam uma farofa acompanhando o prato para ficar dentro do regulamento, mas pra mim não valeu. Eles até tem uma historinha dizendo que a farofa é a areia do piscinão..ah tá! Já entupidos de comida ainda provamos o risole de bacalhau. Afff


















No domingo fomos caminhar na pista Claudio Coutinho e fazer a trilha do Pão de Açúcar, na volta demos uma rasteira no Luc e fomos ao Bar Urca (foto 23), que esta concorrendo com um espetinho de feijão recheado com carne-seca e couve (foto 24), já é o terceiro nas mesmas características que eu como. Ô falta de criatividade!


Empolgados pelo efeito da cerveja eu e a Jô resolvemos esticar até o bar David no Chapéu Mangueira (fotos 22 e 21). Fomos recepcionados pelo próprio David (foto 21), muito simpático e atencioso. Galera... muito tranqüilo chegar lá, aliás, me emocionou muito entrar em uma favela pela primeira vez. Acho muito legal ter esse poder de exercer minha liberdade de ir e vir seja lá onde for. É muito legal também ver que o projeto UPP é uma realidade. Precisou eu ir a um buteco na favela para beber cerveja em um copo decente (foto 27). O petisco muito gostoso e bem combinado (foto 20), meu primeiro 9. Também provamos o camarão empanado e bolinho de bacalhau (foto 19). Depois que chegamos começou a chegar pessoas que aparentemente tratavam-se também de visitantes, só que eles chegaram de uma forma muito mais interessante, chegaram de moto-taxi.